Sempre fuço leis específicas. Na prova da DP, eu entreguei tudo pra Deus, aí acessei o site e procurei as portarias e leis internas, dei uma boa lida numas 3 (lembro de estar lendo em pé no meu celular logo que terminei as provas da faculdade rsrs). Depois fui procurar sobre o que era a DP.
Depois reli o edital e lá nas derradeiras linhas é que descobri que podia usar vade mecum (metade dos da minha sala não tinham levado!).
Pra minha sorte, o tema da redação foi sobre a inclusão de um Título separado pra DP no NCPC... e sorte pq foi de Deus eu ter ficado reprovada na faculdade kkk por não querer colar, pq, além de estar livre das provas da dependência na mesma manhã do concurso da DP, o prof que vinha acompanhando a turma "de trás", coordenador do npj, revisou e atualizou os pontos importantes e ensinou a gente a interpretar sozinhos o NCPC.
Comecei a redação pela CF e pelo EDD e já introduzindo a proposta do novo código, depois falei do Título, interpretando cada art. com um pouco das leis internas e fiz pontes com o código e já concluindo com a garantia dos direitos fundamentais. Fiz 96 pontos na redação ^^!
Não fiquei entre os 10 primeiros, mas no dia "da posse", estávamos só eu e a que passou em primeiro lugar... penso eu que me chamaram por causa da redação... ^^'
Vale a pena perder tempo com alguns pontos e vale a pena ser careta rsrs.
------------------------------------------------------------------------------------------- À prática da vida cristã!
setembro 12, 2016
julho 07, 2016
Sobrenome Sena ou Hassenaah
(Clique nas imagens para ampliar)
"Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? (1 Coríntios 15:55)".
Estava pesquisando um pouco mais sobre a origem do meu sobrenome "Sena", que aparentemente é judaico, vindo para a Europa na Segunda Diáspora e perseguidos até adaptarem o nome à escrita portuguesa ou a um toponímico para que a origem fosse mascarada e salva de perseguições. O nome original é Hassenaah (ou Senaah, ou Senaá na JFA, סְנָאָה), e significa "espinhoso", "pontudo", "cravos", "pregos". Aparece em Esdras 2:35 e em Neemias 3:3-5:
"Esta é a lista dos homens cativos da província de Judá que Nabucodonosor, rei da Babilônia, tinha levado para seu país. Eles retornaram para Jerusalém e Judá, cada um para a sua própria cidade. (...); de Senaá, três mil seiscentos e trinta."
"E à porta do peixe edificaram os filhos de Hassenaá; a qual emadeiraram, e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
E ao seu lado reparou Meremote, filho de Urias, o filho de Coz; e ao seu lado reparou Mesulão, filho de Berequias, o filho de Mesezabeel; e ao seu lado reparou Zadoque, filho de Baana.
E ao seu lado repararam os tecoítas; porém os seus nobres não submeteram a cerviz ao serviço de seu Senhor."
E ao seu lado reparou Meremote, filho de Urias, o filho de Coz; e ao seu lado reparou Mesulão, filho de Berequias, o filho de Mesezabeel; e ao seu lado reparou Zadoque, filho de Baana.
E ao seu lado repararam os tecoítas; porém os seus nobres não submeteram a cerviz ao serviço de seu Senhor."
Jerusalém é uma cidade murada e tem 10 ou 12 portões (Porta das Águas em Ne.3:26; de Benjamim em Jr.37:13; dos Cavalos em Jr.31:40; de Efrain em 2Rs.14:13; da Esquina em Jr.31:38; da Fonte em Ne.2:14; do Gado em Ne.12:39; da Guarda em Ne.3:31; do Monturo em Ne.2:13; Oriental em Ne.3:29; das Ovelhas em Ne.3:1; do Peixe em 2Cr.33:14; do Vale em 2Cr.26:9; e a Porta Velha em Ne.3:6), cada um com um formato, um significado da relação entre Deus e os homens (sem trancas, com trancas, totalmente murado, gradeado, emadeirado, alguns são colados ou juntos, etc.). Porém o muro e as portas foram destruídas numa guerra, e o povo sofreu um exílio em Babilônia e Zorobabel. Quando os primeiros começaram a voltar a Jerusalém, houve a reconstrução da cidade.
No início achei que havia um erro na tradução do sobrenome (é muito próximo de Hassean'ha, que significa "ensolarado", porque também existe a inscrição e a decoração de tochas na parte de cima do portão, e pensei terem confundido o "Ha" de Hassenaah com "ha" que se usa para descrever procedência paterna, assim como "ben") e achei chato o significado, mas só agora entendi e quase chorei de felicidade ao entender! O povo chamado por esse nome reconstruiu a 2ª porta de Jerusalém: a Porta do Peixe (ou a Porta de Damasco), ao voltar do exílio.
Peixe é fartura e prosperidade (e lembra Jonas na baleia, a Salvação que Deus queria dar mesmo). A Porta dos Peixes era rota de entrada de mercadoria de pescado e até hoje fica perto do mercado da cidade.
Leia mais sobre as portas: aqui.
Já os espinhos e abrolhos (Hassenaah) são a maldição que caiu sobre Adão e ele teria que trabalhar duro para a colheita.
A coroa de espinhos e os pregos nas mãos e pés de Jesus simbolizaram essa maldição: não haveria mais escassez espiritual aos humanos e nem estaria sozinho nos problemas do dia a dia, porque, como no Éden, a Água (de Cristo, da Vida) voltaria a subir do próprio solo (Gênesis 2:6) e trabalhar a favor do homem.
A porta está no muro: fechada conserva a qualidade de muro (dentro está Deus e fora está o homem), porém com trancas por dentro para que apenas flua para fora (diferentemente da porta das ovelhas, a Porta do Cordeiro, que não tem trancas e é a única que foi consagrada e restaurada pelo próprio sumo sacerdote), e é uma rota de saída de pescadores de homens (Mateus 4.18-22, e Mateus 4.19; só sai quem já entrou pela única porta sem trancas: Jesus).
Outra referência aos espinhos está em Lucas 8:14, os espinhos que sufocavam as sementes da prosperidade do Evangelho e da vida espiritual das pessoas agora está revogado sobre o Cristo... sua coroa de Rei virou de humilhação... e a única "mácula" que ficou em Jesus foram os buracos dos pregos, como um voto perpétuo de Seu amor pela Eternidade.
Os Hassenaah eram gente servil e humilde do Senhor (v.5,b). Senaáa é um lugar da Palestina também. A porta emadeirada (v. 3) representava o Cristo na Terra (à cruz) e a durabilidade e o manejo (o material do Tabernáculo fora madeira também), fora que num deserto, o que procuramos é uma boa sombra de árvore.
Ao lado deles estavam Meremote (que significa "Alturas"), filho de Urias (que significa "Jeová é Luz"), filho de Coz (que significa "ESPINHEIRO"). E, do outro lado, estava Mesulão (que significa "Amigo"), filho de Berequias (significado: "Jeová Abençoou"), filho de Mesezabeel (significa "Deus Liberta"). E ainda outro, Zadoque (significa "Reto"), filho de Baana (significa "Filho da Aflição).
Ao lado deles estavam Meremote (que significa "Alturas"), filho de Urias (que significa "Jeová é Luz"), filho de Coz (que significa "ESPINHEIRO"). E, do outro lado, estava Mesulão (que significa "Amigo"), filho de Berequias (significado: "Jeová Abençoou"), filho de Mesezabeel (significa "Deus Liberta"). E ainda outro, Zadoque (significa "Reto"), filho de Baana (significa "Filho da Aflição).
Também estavam os humildes de coração de Tecoa (significa "Trombeta" e tem relação com o Yom Kippur, a festa da libertação dos escravos, onde se tocava uma trombeta), uma região de Judá (significa "Louvor") que fica a 6 milhas romanas de Belém (significa "Casa do Pão") e tem vários acontecimentos bíblicos (nascimento de Amós - significa "Carregador de Fardos" -, a Mulher Sábia de Tecoa, do nascimento de Ira - significa "Vigilante" - filho de Davi - significa "Amado").
Os Hassenaah representavam o destino a que a porta servia: a todos aqueles que estavam debaixo da maldição de Adão, ou seja, toda a humanidade.
Quando me encontrar com Jesus no Céu, com certeza vou me derramar no choro e agradecendo por ter carregado em meu DNA um símbolo tão grande de Seu amor infindo!
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fevereiro 08, 2016
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